O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica que afeta predominantemente mulheres em idade fértil e pode comprometer diferentes órgãos e sistemas do corpo. Por isso, os sinais e sintomas variam bastante desde quadros leves com lesões na pele e dor nas articulações, até formas mais graves com envolvimento dos rins, sangue ou sistema nervoso central.

Uma característica marcante do LES é a produção de autoanticorpos, como o fator antinuclear (FAN), entre outros marcadores imunológicos. O diagnóstico é feito por meio da avaliação conjunta dos sintomas clínicos e exames laboratoriais, sempre após descartar outras causas que possam imitar a doença, como infecções, neoplasias ou reações medicamentosas.

Devido à sua evolução imprevisível, o acompanhamento contínuo com um reumatologista é fundamental. Consultas regulares são necessárias para monitorar a atividade da doença, ajustar o tratamento, aliviar os sintomas, prevenir danos aos órgãos, identificar efeitos adversos dos medicamentos e reforçar a adesão ao tratamento. O objetivo final é proporcionar qualidade de vida, reduzir o impacto da doença e evitar crises de reativação.

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